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Reunião debate a criação de parque de preservação do Ribeirão Santa Maria em Goiás e no Distrito Federal


Na última sexta-feira, 18 de outubro, o vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH Paranaíba), Fábio Bakker, participou de uma reunião no auditório da Administração de Santa Maria-DF. O encontro contou com representantes de diversas entidades, incluindo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (DF). O objetivo central foi discutir a criação de uma unidade de conservação para proteger o Ribeirão Santa Maria e sua Área de Preservação Permanente (APP), abrangendo tanto o território do DF quanto dos municípios goianos de Novo Gama e Valparaíso.


O Ribeirão Santa Maria enfrenta desafios relacionados à degradação ambiental e à expansão urbana descontrolada. Para mitigar esses problemas, a proposta em pauta foi a criação de duas unidades de conservação, uma em cada estado, com o objetivo de proteger as nascentes localizadas no DF e as áreas de transição entre zonas rurais e urbanas.


Durante o evento, Fábio Bakker destacou o compromisso do CBH Paranaíba com a questão e enfatizou a necessidade de conciliar os conflitos entre as diferentes unidades federativas no planejamento estratégico da bacia. Segundo ele “É fundamental que os conflitos de uso que afetam a região estejam refletidos no plano de recursos hídricos, para que, em conjunto com as audiências públicas, possamos encontrar soluções colaborativas e de longo prazo”.


Entre as principais deliberações, ficou estabelecido que a Administração Regional de Santa Maria e a Secretaria de Meio Ambiente do DF apresentarão uma proposta detalhada para formalizar a criação das unidades de conservação. Essa iniciativa visa preservar as áreas degradadas e promover a recuperação ambiental ao longo do curso do Ribeirão Santa Maria, garantindo a qualidade da água e a sustentabilidade hídrica da região.


A articulação dessa ação envolve ainda a participação ativa de ONGs locais, como a ONG Certa Jus, que deu origem ao movimento de conservação, além do apoio técnico de especialistas e professores da UnB. A expectativa é que, com a implementação das unidades de conservação, a área possa ser protegida de forma mais efetiva e mantida a integridade ambiental da região.


O CBH Paranaíba segue acompanhando de perto este tema e se compromete a apoiar as ações que resultem em benefícios diretos para a preservação dos recursos hídricos e a gestão sustentável da bacia.


Fonte: CBH PARANAÍBA

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