A finalidade foi definir estratégias para construir diretrizes de fortalecimento e integração das iniciativas
Com o objetivo de fortalecer as iniciativas e pactuar a metodologia que irá orientar o Programa Plurianual de Educação Ambiental da Bacia do Rio Doce, os Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce promoveram, nos dias 9 e 10 de outubro, a 1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental. O evento ocorreu no Centro Universitário Católica do Leste de Minas (Unileste), em Coronel Fabriciano, e contou com o apoio do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).
A abertura da oficina foi feita pela da Entidade Delegatária e Equiparada às funções de Agência de Água da Bacia do Rio Doce (Agedoce), que apresentou um panorama e os desafios do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (PIRH Doce).
Mais de 40 pessoas participaram das atividades. Divididos em cinco grupos de trabalho, representantes dos Comitês afluentes do Rio Doce e representantes do Igam compartilharam ações já desenvolvidas na bacia e discutiram estratégias para a construção de diretrizes para fortalecimento e integração das iniciativas de educação ambiental. Depois de mapeadas as iniciativas existentes e propostas novas, cada grupo apresentou suas conclusões. Ao final do evento, as propostas serão levadas para discussões nas plenárias e câmaras técnicas de trabalho dos Comitês.
O objetivo é unir forças com entidades e órgãos gestores para ampliar as ações que já estão em andamento nas comunidades inseridas na bacia.
Durante a Oficina, o analista ambiental do Igam e membro do CBH Piranga, Eduardo de Araújo, apresentou a palestra “Desafios e Potencialidades da Capacitação e Educação Ambiental no CBH Doce”. Ele chamou atenção para os impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos. “O meio ambiente atravessa uma situação de calamidade. Cenas de falta de água e bancos de areia nos rios se repetem cada vez mais. Trabalhar esse tema é crucial para mudar esse cenário”, disse.
O moderador e representante da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Luís Gustavo de Melo, destacou durante o encontro a importância da multiplicidade de atores e setores sociais para o fortalecimento de uma política de educação ambiental mais efetiva na bacia. “Nós estamos enfrentando uma crise ambiental, que precisa de respostas imediatas. Na qualidade de representantes públicos ou comitês de bacia, precisamos agir e implantar políticas públicas urgentes”, frisou.
Para o analista de Capacitação, Eventos e Educação Ambiental da Agedoce, Felipe Stefan Costa Castro, a realização da oficina foi um momento muito aguardado pelos comitês da bacia hidrográfica do Rio Doce e representa o efetivo início da realização dos trabalhos voltados para educação ambiental na bacia. ”É durante a oficina, junto com os parceiros: ANA, Igam, Próágua e PróCiamb, teremos a oportunidade de estruturar a proposta do Programa para a bacia, indicando atividades prioritárias de curto, médio e longo prazo, com resultados positivos”, afirmou.
No encerramento da oficina, os presidentes e representantes dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Rio Doce e seus Afluentes, destacaram a importância da realização da oficina e pontuaram que novas ações de capacitação e educação ambiental serão implementadas a partir do que foi construído na oficina.
O evento foi uma realização dos CBHs Doce; Piranga; Piracicaba; Santo Antônio; Suaçuí; Caratinga e Manhuaçu, com o apoio da Agedoce, Unileste, ANA e Igam.
Wilma GomesAscom/Sisema
Fonte: Portal Meio Ambiente MG
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