A obra, com 3 quilômetros de extensão, começará no próximo dia 26 de agosto, no trecho do município de Porto da Folha e trará mais estabilidade hídrica
As regiões do Alto, Médio Sertão e Agreste Central de Sergipe, sentirão os benefícios de um abastecimento mais seguro com a obra que será realizada pelo Governo do Estado, através da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, que substituirá parte da tubulação da rede da Adutora do Semiárido, ao longo de 3 quilômetros de extensão. A primeira intervenção, começará no próximo dia 26 de agosto, no trecho situado no município de Porto da Folha. A previsão é que a conclusão da obra aconteça em torno de quatro meses.
Para Marcelo Santos Barreto, gerente de Produção e Distribuição Sertão, o início da obra é recebido com muito entusiasmo. “Trata-se de um sistema bastante importante para o abastecimento de água dos municípios que são atendidos por este sistema nas regiões do Alto e Médio Sertão e Agreste central do nosso estado. A intervenção vai proporcionar a solução de sequenciais rompimentos, que por sua vez, causam descontinuidade direta no abastecimento de sete municípios e de forma indireta, em outros três municípios. Com essa correção, teremos a possibilidade de ofertar um serviço com maior qualidade e eficiência a população. No momento, todos os nossos esforços estão voltados para dar a maior celeridade no andamento da obra, utilizando a melhor logística possível para minimizar os transtornos relacionados ao abastecimento no período de execução do serviço programado”, disse.
De acordo com Carlos Anderson Pedreira, diretor de Operação e Manutenção, a expectativa é dar segurança hídrica às pessoas que moram na região. “O objetivo é a tranquilidade que essa obra trará, para podermos planejar e trabalhar em outras frentes, pois estamos sempre planejando melhorias em outros sistemas ou então pela região e sempre acontecia um rompimento. Mas a nossa maior expectativa é que esse problema seja solucionado, e sendo assim, teremos outros pontos para melhorar na empresa”, ressaltou.
INTERVENÇÕES
A Deso identificou o trecho com maior frequência de rompimentos e esse trecho é o de 3000 metros. Através de um mapa de calor, onde são identificados os vazamentos, desde o primeiro até os mais recentes, que mostra que os problemas acontecem 95% nesse trecho. Existem rompimentos em outros trechos, mas é natural em uma rede de abastecimento de água, que está sofrendo pressões elevadas, cargas, transientes hidráulicos.
Segundo o diretor de Operação e Manutenção, as intervenções serão feitas no período de 12h, onde o serviço inicia às 7h e vai até às 19h, quando a rede já estará em carga novamente, para que não tenha tanto reflexo no abastecimento. “Com o início da obra, as paralisações ocorrerão a cada 15 dias, ou seja, serão por etapas. Esses quatro meses serão porque iremos executar os serviços a cada 15 dias e um dia para recuperar o sistema. O que vai ditar o segundo passo é exatamente a recuperação do sistema quando finalizar essa primeira intervenção”, disse Carlos Anderson.
Fonte: Deso