Foto: Rogério Torres Nunes
Um cubo recoberto por fotografias de satélite que mostram a Terra vista do espaço. Essa é a proposta da instalação “Águas do Planeta”, promovida pelo Museu do Amanhã na Vila Cidadã do 8º Fórum Mundial da Água. A mostra poderá ser conferida pelo público gratuitamente até sexta-feira (23), na área externa do Estadio Nacional Mané Garrincha.
Dentro do cubo, óculos de realidade virtual e cadeiras giratórias são usados para assistir um vídeo de 10 minutos, dividido em duas partes: uma envolvendo a qualidade da água e outra mostrando o impacto da exploração humana no meio ambiente. A atração, patrocinada pela Shell, permite que grupos de 15 visitantes confiram a experiência.
A primeira parte aborda o desafio de manter a qualidade da água nos próximos 50 anos. “É realmente um desafio, visto que a previsão é que em 2050 tenhamos mais plástico do que peixes nos oceanos”, afirma o gerente de exposições do museu, Leonardo Menezes.
Já a segunda, denominada Antropoceno, reflete a época geológica dominada pelos humanos. A película traz uma reflexão acerca do cenário atual, em que a atividade humana modifica drasticamente o leito dos rios, a atmosfera, o clima e a biodiversidade do planeta.
Desde 2015, o Museu do Amanhã já recebeu mais de 2,6 milhões de visitantes, tornando-se um dos mais visitados dos país. A instalação apresentada no 8º Fórum é inspirada na Exposição Principal que fica na sede do museu, no Rio de Janeiro.
Menezes adiantou, ainda, que o tema água vai além do 8º Fórum e será destaque na programação do Museu do Amanha durante todo 2018. “Cinco palestrantes, três brasileiros e dois estrangeiros, irão participar de um evento na sede [do museu], no Rio de Janeiro”, diz Menezes.
O Museu do Amanhã
Eleito o melhor museu da América do Sul e Central pelo Leading Culture Destinations Awards, “Oscar” britânico do setor, o Museu do Amanhã, espaço gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), se consolidou como uma das principais atrações turísticas e culturais do país no seu primeiro ano de operação.
O local foi o mais fotografado no Brasil em 2016 e, de acordo com o Instagram, ficou na primeira colocação entre as instituições mais visitadas do país, com a marca de 1,5 milhão de visitantes.